sábado, 11 de agosto de 2012

Entrevista com Juliana Paiva


Me fala um pouco da Fatinha, sua personagem.
Ela vem de uma educação muito tradicional na casa dela. Aí é aquela coisa, quando mais prende, mais ela quer se soltar. No colégio, ela ama chamar a atenção. Ela é uma garota de garotos, vive no meio deles! Acho que isso vem de uma carência dela, ela tem muita necessidade de ser querida e não mede muito as conseqüências. Ela dança funk e esse foi um grande desafio pra mim, porque eu escuto um pouquinho só de funk, não é uma dança que eu encaro de boa, é difícil pra mim, sabe?
E a sua preparação pra viver a Fatinha?
Eu precisei fazer aulas de funk porque a Fatinha arrasa na pista! Fiquei bem mais loira, ela usa roupa bem mais curtas, além de ter uma postura que é totalmente diferente da minha. É ela quem chega nos meninos, não o contrário. Eu sou bem diferente, gosto de ser conquistada, ela não.
Você não tem nada a ver com ela, então?
Não! Somos diferentes! Só fisicamente parecidas (risos). Nem nosso estilo.
Você buscou referências pra fazer a Fatinha?  Se inspirou em alguém?
Na verdade, não.  Porque não dá muito pra falar que ela vai ser uma periguete. Ela é um blefe de periguete. Nem ela sabe bem o que é. Ela é uma adolescente, não é um mulherão, é uma menina que está descobrindo o próprio corpo… Então eu voltei um pouco pra minha adolescência.
É complicado fazer um personagem meio indefinido assim?
É. Eu sofro por ela porque ela vive mais para os outros, sabe? Ela não tem um diálogo aberto em casa, não tem uma grande amiga pra trocar segredo, não tem com quem se abrir. É uma coisa muito introspectiva. Ela chora pra ela mesma, ninguém sabe que ela chorou. Isso é mais difícil pra mim, que sempre tive um diálogo aberto em casa, tive muitos amigos. Mas to amando esse desafio, não vejo a hora da estréia, quero muito sentir a reação do público.
E como foi essa volta?
A Fatinha tem 16 e eu, 19. Nossa, me deu uma saudade dessa época! A ida ao colégio era muito boa. É mais fácil você falar de uma fase que já viveu.
O que foi mais marcante pra você na adolescência?
Ai, as festas de 15 anos eram tão boas! Eu via uma amiga ficando supernervosa com a festa dela. Aí falava que ia dar tudo certo. E dali a pouco era a minha festa e eu ficava até mais nervosa! (risos). Eu adorava as festas, adorava a hora de dançar.
E você faz aula de dança? Além do funk…
(risos) Eu fiz aula de jazz faz um bom tempo, quero voltar a dançar porque é muito bom!


Foto: Divulgação
Entrevista: Mariana Scherma ( Fonte: Astral Love)



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